domingo, 22 de setembro de 2013

O ENGENHO BOM JARDIM E MÁRIO DE ANDRADE

    O Engenho Bom Jardim é um desses lugares onde parece que o tempo não passa. A origem do Engenho é do início do Século XVIII. A casa-grande se impõe na Fazenda Bom Jardim como o ponto central do passeio. É um prédio térreo do começo do século XIX, de paredes de taipa, ampla varanda, janelões, e pátio ajardinado. Uma típica construção do Brasil colonial, mantida praticamente a mesma até os dias de hoje.
    Mas a história a que vamos tratar é da visita do intelectual modernista MÁRIO DE ANDRADE, IMPORTANTE NOME DA LITERATURA BRASILEIRA.
                                                                   Mário de Andrade
    Em 1928, Mário de Andrade passou 10 dias no Engenho Bom Jardim, em uma visita que fazia ao Nordeste brasileiro. No encontro, Mário conheceu um funcionário do Engenho de nome Chico Antônio, natural de Pedro Velho-RN, conhecido por ser embolador, coqueiro e cantador. Mário ficou encantado com a obra de Chico Antônio. E o encontro rendeu bons frutos, o livro “Turista Aprendiz".
                                     Foto de Chico Antônio, tirada na época por Mário de Andrade.
    O Engenho Bom Jardim tem muitas outras histórias que se misturam com o patrimônio cultural que é o Engenho. Está aberto a visitação, onde é possível saborear um bom café da manhã, almoço ou lanche, sempre valorizando a cozinha regional.  A visita à fazenda inclui, além da “viagem no tempo”, atrações extras como passeio a cavalo e caminhada por duas trilhas entre a rica vegetação das redondezas. O visitante também pode conferir, a 4km da casa-grande, o Engenho Mucambo, onde a família Araújo produz as cachaças Maria Boa e Mucambo.  A Fazenda Bom Jardim situa-se a 55km ao sul de Natal.  As Reservas podem ser feitas pelos telefones: (84) 3243-2214 ou (84) 9461-6614. Os Grupos devem ter o mínimo de oito pessoas. 
 
                                        Casa do Engenho Bom Jardim - Acervo próprio.

 
 
Acervo Tribuna do Norte.

 
   

sábado, 21 de setembro de 2013

UMA JUSTA HOMENAGEM A ANSELMO PEGADO CORTEZ

     Anselmo Pegado Cortez nasceu em 21 de abril de 1914, na cidade de Espírito Santo/RN. Filho de  Lindolfo Pegado Cortez e Filonila Teixeira Cortez. Recebe a justa homenagem deste blog por ser considerado um conterrâneo de nossa querida Goianinha, pois na época em que nasceu a cidade ainda pertencia a Goianinha.
    Formado em Direito na Faculdade de Direito do Recife na turma de 1940, começou cedo a exercer o cargo de Promotor Público nas seguintes comarcas: 1941 na cidade de Florânia-RN, até que em 1943 foi transferido para a cidade de  Santo Antônio, nos anos de 1944 e1945 na cidade de  Santa Cruz, em  1946 na cidade de Nova Cruz.
    No ano de 1947 foi Nomeado Procurador Geral do Estado. Cargo que exerceu até 1951. Nos anos de 1950 e 1951 foi nomeado  Subprocurador do Estado. Em 1956 exerceu por um ano o cargo de Procurador Geral do Estado. Nos anos de 1961 a 1969 foi nomeado 1º Procurador de Justiça. Em 1969 foi Nomeado para o cargo de Desembargador do Tribunal de Justiça, cargo onde aposentou-se em 26 de abril de 1984.
    Foi ainda Professor Fundador da Faculdade de Direito de Natal e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Anselmo Cortez ainda deixou obras literárias de grande importância:
Cordiais Saudações. Natal, FJA, 1984.
- Espírito Santo – RN. Natal, Coojornat, 1980.
Caminhos de Outrora. Natal, Gráfica Diplomata, 1996.
    É importante que as novas gerações venham a conhecer pessoas como o saudoso Anselmo Pegado Cortez e seus relevantes serviços prestados ao Rio Grande do Norte.
   
Foto: Memorial do Ministério Público.